Falta de combustível pode afetar serviços de celular e internet


A greve dos caminhoneiros também causa reflexos nos serviços de telecomunicações. Devido à falta de combustível, as operadoras alertam que tarefas críticas, como as de manutenção de rede, poderão ser comprometidas. Além disso, se medidas emergenciais não forem tomadas, serviços de reparo não poderão ser realizados.

Nesse domingo (27), as operadoras encaminharam à Anatel uma solicitação para que a frota de veículos utilizada na manutenção das redes tenha prioridade no abastecimento. Pelo decreto 9.382, de 25 de maio de 2018, entre as ações previstas para a “garantia da lei e da ordem na desobstrução de vias públicas” estão as “medidas de proteção para infraestrutura considerada crítica”.

O SindiTelebrasil, que representa as empresas de telefonia móvel, declara ao Teletime que “as operadoras já suspenderam as novas instalações e a manutenção está mantida apenas onde é essencial”. O Convergência Digital também aponta que a falta de reparos poderá afetar órgãos com atividades essenciais, como hospitais, bombeiros e segurança pública, que poderão ter serviços de telefonia e internet suspensos.

No último sábado (26), a Claro enviou comunicado à imprensa informando que, “em razão da greve dos caminhoneiros, que bloqueia as principais rodovias do Brasil, causando desabastecimento de combustível, serviços de manutenção de rede e atendimento residencial aos assinantes da Claro Brasil podem ficar comprometidos”.

A paralisação chegou ao oitavo dia nesta segunda-feira (28), mesmo após um anúncio do presidente Michel Temer, que determinou uma redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, entre outras medidas, como informa o G1. Entidades que representam os caminhoneiros aprovaram as mudanças, mas pediram tempo para desmobilizar os motoristas parados. Os protestos ocorrem em 21 estados e no Distrito Federal.

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